EAD - TUDO COMEÇOU COM…

EaD: dos cursos por correspondência ao uso da Internet.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Anhanguera compra Uniban por R$ 510 milhões


Com os 55 mil alunos da Uniban, a Anhanguera vai ultrapassar a marca de 400 mil alunos, tornando-se o 2º maior grupo de ensino superior do mundo.

 

Karina Ninni e Renato Cruz
A Anhanguera Educacional, maior grupo privado de educação superior da América Latina, fechou na sexta-feira à noite a compra da Uniban, por R$ 510 milhões, segundo fontes de mercado. Trata-se da maior aquisição da história do setor no País. A operação deve ser comunicada ao mercado amanhã.
Com os 55 mil alunos da Uniban, a Anhanguera ultrapassa a marca de 400 mil alunos, tornando-se o segundo maior grupo de ensino superior do mundo, atrás apenas da americana Apollo Group, dona da Universidade de Phoenix. A marca de 400 mil alunos estava prevista para ser alcançada no fim de 2012.
A nova instituição terá cerca de 10 mil professores. Controlada pelo Pátria Investimentos, a Anhanguera está comprando a operação de educação da Uniban por R$ 380 milhões e mais 13 imóveis do grupo por R$ 130 milhões. A Uniban tem 13 câmpus, sendo nove em São Paulo, dois no Paraná e dois em Santa Catarina. Imóveis que pertenciam à Uniban mas não eram usados para fins educacionais não foram incluídos no negócio.
"A compra foi divulgada oficialmente no sábado somente para os diretores, coordenadores de curso e coordenadores de câmpus, mas o boato já corre na instituição há mais de um mês", afirmou um funcionário da Uniban que não quis se identificar, acrescentando que havia um clima de apreensão entre professores e staff administrativo.
Ciclo. A compra da Uniban encerra o segundo ciclo de aquisições da Anhanguera, que reforçou seu caixa em dezembro de 2010 com uma emissão de R$ 844 milhões em ações. Nos últimos nove meses, a empresa adquiriu instituições de ensino que atendem 100 mil alunos.
O número inclui a aquisição, em abril deste ano, da Faculdade Anchieta e da Faculdade de Tecnologia Anchieta, de São Bernardo, por R$ 74,8 milhões. No ciclo anterior de aquisições, a empresa havia levado dois anos e meio para comprar instituições com 150 mil alunos.
Agora, a prioridade da Anhanguera é consolidar as operações compradas. Os câmpus da Anhanguera, com a última aquisição, passam a ter capacidade para 700 mil alunos. O grupo tem como objetivo alcançar, entre 2014 e 2015, a marca de 1 milhão de alunos, incluindo os atendidos por sistema de educação a distância.
Isso elevaria a participação da empresa no mercado de educação superior brasileiro de 8% para 15% em alunos atendidos. A compra da Uniban faz da Anhanguera líder na Grande São Paulo, com 110 mil alunos.
Mudança. A Uniban adotará os modelos acadêmicos da Anhanguera, será incorporada nos programas de ensino a distância e oferecerá aos alunos mais acesso a financiamento, segundo fontes do mercado.
Apesar de a Anhanguera estar optando pelo crescimento orgânico depois dessa aquisição, o mercado brasileiro de educação superior deve continuar a se consolidar.
O potencial de expansão do mercado é alto, por causa desse movimento de consolidação, das tecnologias de educação a distância e da expansão do crédito estudantil. Nos Estados Unidos, 80% dos alunos universitários têm acesso a crédito, enquanto no Brasil essa fatia ainda está em 5%.
Acesso em 21/09/11. 

Pós-graduação a distância cresce 60% em dois anos



O número de pós graduações "lato sensu" a distância subiu 60% no país de 2008 a 2010, segundo a Abed (Associação Brasileira de Ensino a Distância) e levantamento do MEC (Ministério da Educação) feito a pedido da Folha.
Até agosto deste ano, havia 51 instituições credenciadas para oferecer esses cursos. Em 2008, eram 32. "A menor regulação do MEC é um dos principais fatores do crescimento", diz Ricardo Holz, presidente da ABE-EAD (associação dos estudantes de ensino a distância).
A Universidade Aberta do Brasil, de acordo com o MEC, oferece o único curso a distância "strictu sensu" --que são cursos como mestrado e doutorado, por exemplo --do país, para professores de matemática.
A universidade agrega 90 instituições públicas para a oferta de cursos de EAD. O sistema UAB, cita Holz, recebeu nota 3 dos alunos, de um índice de 0 a 5, em pesquisa relativa a 2010. "As principais reclamações são sobre infraestrutura, atendimento e acesso a tecnologia."
SUBSÍDIO
As empresas que oferecem treinamentos a distância são mais propícias a subsidiar pós-graduação nessa modalidade para funcionários.
"Essa adesão [ao ensino a distância] depende muito da política de treinamento da instituição", explica Eleonora Jorge Ricardo, presidente da Anitec (Associação Nacional de Inovação, Trabalho e Educação Corporativa).
Alessandro Shinoda/Folhapress
Por viajar muito a trabalho, Eduardo Maruo optou por fazer pós a distância na FGV, paga em parte pela empresa
Por viajar muito a trabalho, Eduardo Maruo optou por fazer pós a distância na FGV, paga em parte pela empresa
Segundo ela, quando a empresa entende a efetividade dos cursos a distância, a aceitação de funcionários graduados ou especializados por esse meio aumenta.
Para o analista de negócios Valter Sanches Gonçales Filho, 32, o fato de a empresa onde trabalha em São Paulo investir em treinamento a distância o ajudou a obter subsídio de cerca de 45% na mensalidade do MBA Executivo em Gestão de Negócios a distância que faz no Ibmec.
Sem tempo para cursar uma especialização presencial, a escolha pelo curso a distância, diz, "foi natural". "O custo e a flexibilidade me atraíram", afirma Filho.
O preço também pesou para Eduardo Seiji Maruo, 33, ao optar pelo MBA da FGV Online: "É quase metade do valor do curso presencial".
Maruo afirma não ter enfrentado dificuldades para conseguir subsídio de quase 50% da empresa. "Não houve objeção", conta.
Para Vladimir Valladares, diretor da V2 Consulting, obter o apoio da empresa independe da modalidade do curso. O mais importante, diz, é "verificar se agregará algo ao que ele [funcionário] faz".
A presença recente de instituições consideradas de primeira linha na modalidade EAD (ensino a distância) também reforça o argumento dos funcionários e os ajuda a conseguir subsídio, ressalta Eleonora, da Anitec.
CRESCIMENTO
Na FGV, há 14 MBAs a distância, implantados a partir de 2003. "Esses cursos incentivam a [ter] disciplina", frisa Stavros Xanthopoylos, diretor da FGV Online.
No Ibmec, são 17 MBAs e duas pós a distância, iniciados a partir de 2009 e destinados principalmente a empresas, afirma Patricia Alberton, gerente de educação a distância e "in company".
"O profissional [que escolhe EAD] quer a aplicação do [conhecimento] acadêmico à prática", diz. A Trevisan tem um curso de gestão aplicada ao esporte, lançado em 2010.
RESISTÊNCIA RONDA O MERCADO
A psicopedagoga Amanda Castanheira, 33, faz pós a distância na PUC (Pontifícia Universidade Católica) sobre ensino a distância. Mas ela sente certa "resistência em acreditar que [o EAD] funciona" por parte da chefia da escola onde trabalha.
"Na lei atual, o peso [entre os diplomas] é igual, mas ainda há discriminação", diz Eleonora, presidente da Anitec.
Números da Abed não confirmam isso: em 2008, 75% das empresas que praticavam educação corporativa disseram não fazer distinção entre futuros funcionários formados a distância ou presencialmente. O percentual subiu para 82% em 2009.


Disponível em  http://www.folha.com.br/no976999  -  Acesso em 21/09/11.

sábado, 10 de setembro de 2011

CFA participa de reunião na CAPES para definir parceria.


Na abertura da reunião, a Conselheira Federal, Adm. Ana Mônica Beltrão apresentou o convite que o CFA recebeu do MEC em novembro 2010 para participar dos processos de avaliação das condições de oferta dos cursos de bacharelado em Administração na modalidade a distância. O CFA aceitou a proposta, mas a parceria ainda não foi celebrada. “Nosso pedido é que a CAPES efetive, em termos operacionais, essa parceria”, disse.

"A Educação a Distância (EAD) foi o assunto da reunião realizada hoje, 31 de agosto de 2011, na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes)"
Segundo o Conselheiro Federal, Adm. Rui Otávio, o CFA também está preocupado com a qualidade dos cursos e com a formação dos professores, já que a Administração é o curso mais procurado do país. “Hoje, mais de 15% dos alunos matriculados no ensino superior estudam Administração. O curso lidera o número de matriculados e de concluintes todos os anos”, enumerou.


João Carlos Teatini - Diretor de Educação a Distância da Capes destaca: a necessidade de divulgar os casos de sucesso da EAD. “Por meio dessa parceria, podemos revelar esses casos, mostrando o sucesso e a qualidade dos cursos à distância.”


Segue Link, acesso em 08/09/11.  

http://www2.cfa.org.br/agencia-de-noticias/cfanews/cfa-participa-de-reuniao-na-capes-para-definir-parceria

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Por onde começou a EAD???


Geração
Início
Características
1a.
até 1970
Estudo por correspondência, no qual o principal meio de comunicação eram materiais impressos, geralmente um guia de estudo, com tarefas ou outros exercícios enviados pelo correio.
2a.
1970
Surgem as primeiras Universidades Abertas, com design e implementação sistematizadas de cursos a distância, utilizando, além do material impresso, transmissões por televisão aberta, rádio e fitas de áudio e vídeo, com interação por telefone, satélite e TV a cabo.
3a.
1990
Esta geração é baseada em redes de conferência por computador e estações de trabalho multimídia.